Marcador de páginas
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Quem vai ler minhas páginas?
Em branco, amassadas, ainda só rascunhos do peso que carrego sobre as costas
Prefiro debruçar sobre o livro fechado e marcar a página onde escrevi seu nome
Entender o que eu digo exige a parcimônia dos apaixonados, não é para qualquer um
Entender seria o mesmo que entregar-se e isso exigiria que um novo capítulo fosse escrito
Mas o tinteiro está quase vazio. E a pena?
Só de mim mesmo, dessa ríspida insistência em amar.
O passado ficou amarelado te tanto que foi revisado na busca incessante de se encontrar o verso exato que define o erro.
Insistir nisso tem me feito trapo sujo de tirar pó da prateleira onde seu inalcançável exemplar permanece intocável.
Queria apenas a reciprocidade de leves e inconseqüentes atos.
Sutilezas dos amantes sem pudores
Que fazem festa de qualquer momento bobo ou engraçado
Anseio por assistir em preto e branco nossas cores
Enquanto você engaveta meus sonhos sem pecado
Rabisque em meu corpo suas dúvidas mesmo que eu permaneça sozinho ainda que acompanhado.
De joelhos sobre piso que um dia engolirá meu corpo
Transformando minha vida em um mausoléu onde será guardado todas as obras inacabadas
Orando pelos pobres poetas apaixonados que traduziram em versos suas dores.
Vítimas ímpares desse bárbaro
O amor.
Em branco, amassadas, ainda só rascunhos do peso que carrego sobre as costas
Prefiro debruçar sobre o livro fechado e marcar a página onde escrevi seu nome
Entender o que eu digo exige a parcimônia dos apaixonados, não é para qualquer um
Entender seria o mesmo que entregar-se e isso exigiria que um novo capítulo fosse escrito
Mas o tinteiro está quase vazio. E a pena?
Só de mim mesmo, dessa ríspida insistência em amar.
O passado ficou amarelado te tanto que foi revisado na busca incessante de se encontrar o verso exato que define o erro.
Insistir nisso tem me feito trapo sujo de tirar pó da prateleira onde seu inalcançável exemplar permanece intocável.
Queria apenas a reciprocidade de leves e inconseqüentes atos.
Sutilezas dos amantes sem pudores
Que fazem festa de qualquer momento bobo ou engraçado
Anseio por assistir em preto e branco nossas cores
Enquanto você engaveta meus sonhos sem pecado
Rabisque em meu corpo suas dúvidas mesmo que eu permaneça sozinho ainda que acompanhado.
De joelhos sobre piso que um dia engolirá meu corpo
Transformando minha vida em um mausoléu onde será guardado todas as obras inacabadas
Orando pelos pobres poetas apaixonados que traduziram em versos suas dores.
Vítimas ímpares desse bárbaro
O amor.
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