A dois passos não sei de onde.
Posted bySentado no ponto mais alto e olhando a cidade, quase morta, morbidez típica do domingo
Mais insosso estava eu, apático e desgastado
Não me julgava boa companhia, nem eu mesmo me suportava
Queria a meia-luz do meu quanto, o meu silêncio
Queria um off dos meus pensamentos
Queria ar pra fazer os meus pulmões funcionar
Queria um tempo, uma nova era.
Mergulhar até o fundo e emergir renovado.
Abençoado pela graça do esquecimento
Forças mesmo só para reclamar com a ANVISA
Para tirar o amor das prateleiras da vida
Por ser perecível e causar estrago em quem consome
Matei minha fome e hoje agonizo
Tudo o que foi engolido agora quer dar o fora
Amor reduzido, convertido em lágrimas.
E eu? Só o pó!
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